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Meu querido, meu velho, meu amigo

  “ Esses seus cabelos brancos, bonitos Esse olhar cansado, profundo Me dizendo coisas num grito Me ensinando tanto do mundo” Roberto Carlos Lembro de quando eu era criança, de caminhar com meu pai pelas ruas do bairro. Geralmente, era um sábado de manhã. Recordo o céu radiante, de encontrar os colegas dele no trajeto, do tom brincalhão e cordial de suas falas, do Tim Maia cantando com a Gal Costa em algum rádio naquelas bandas. Lembro de escolher balas de hortelã no baleiro da venda do Seu Lourival, lembro do som do baleiro girando, do papel de pão sobre o balcão, do cartaz da Coca-Cola na parede. O presidente era o Sarney (também me recordo disso), e política era assunto de gente grande, muito difícil de entender. Ainda não compreendo, mas sinto saudades do período em que eu podia me dar ao luxo disso. Mais saudades ainda tenho da segurança que eu experimentava de mãos dadas com meu pai; eu andava com a cabeça erguida, pois eu era tão pequeno e ele, daquele tamanhão to...

Verdades absolutas

É raro, mas acontece muito!

O Jornal: projeto literário cria notícias utópicas sobre assuntos do cotidiano

Meia-noite e meia

Uma estranha síndrome

Isso não é extraordinário?

O homem das cavernas

Uma boa notícia

Romeu apaixonado

Jefferson estava errado

O mundo está ficando chato

Como ser feliz aos noventa anos em uma bicicleta