Como ser feliz aos noventa anos em uma bicicleta “ É que estou ficando velho. Acontece que a gente não sente por dentro, mas de fora todo mundo vê.” Gabriel García Márquez Naquela semana, em homenagem a dezembro, escrevi uma outra crônica atrevida: “Como ser feliz aos noventa anos em uma bicicleta”, título tomado de empréstimo de García Márquez. A expressão faz parte de Memória de minhas putas tristes , a segunda obra de Gabo que leio, igualmente relevante. Nela, um jornalista nonagenário encontra a felicidade e um novo fôlego de vida após conhecer Delgadina, a jovem cortesã de Rosa Cabarcas. O volume era relativamente novo, com algumas marcas de uso, tomado emprestado na Biblioteca Municipal; cinco capítulos, cento e vinte e sete páginas (os números acima de dez deveriam ser escritos como algarismos, mas considero-os uma pichação no texto). Em determinado momento do romance, o referido jornalista menciona o título da crônica semanal do El Diario de L...
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