17 de julho de 2010

O céu tinha algumas nuvens, e o sol aparecia com timidez. Estava frio, mas nem tanto. Uma típica tarde de inverno na Região Serrana. As calçadas estavam bastante movimentadas para uma tarde de sábado.
Confesso, fiquei nervoso. Tive medo de que ninguém fosse, que meu trabalho não fosse aceito como eu queria.
Mas as nuvens se extinguiram e um grande e caloroso sol surgiu. Muitas pessoas foram, e mesmo que não adquirissem o livro, liam sua sinopse e tivemos conversas agradáveis.
Passei por uma entrevista, a primeira entrevista, e fiquei feliz por isso. Muitos amigos compareceram, me parabenizaram e ficaram comigo neste momento importante. Isso tudo além de meus pais e irmão, minha querida esposa e filhos. Não podia ter sido melhor. Até então, era como se eu, como escritor, ainda não fosse completo. Faltava o batismo, o lançamento do livro. Então ajoelhei apenas meu joelho esquerdo, o outro dobrado, a cabeça baixa, em resignação. O Fantasma do Mare Dei então disse: Pelos poderes a mim conferidos, eu o declaro... Escritor....


Meu primeiro autógrafo


Minha querida esposa
Meu querido pai

Meu filho mais velho brincando no lançamento

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