George dos Santos Pacheco cede entrevista ao blog Barato Cultural!

George dos Santos Pacheco nasceu em Nova Friburgo, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, em 07 de outubro de 1981. Publicou “O fantasma do Mare Dei”, pela Editora Multifoco, em 2010, e participou da Coletânea “Assassinos S/A Vol. II”, também da Multifoco.
Em 2013, foi premiado em 1º lugar, na categoria crônica, e em 2º lugar, na categoria conto, no 1º Concurso Literário da Câmara Municipal de Nova Friburgo, Troféu Affonso Romano de Sant'anna e em 2014, teve seu conto "A Dama da Noite" adaptado para um curta metragem homônimo, através do coletivo audiovisual "Sétima Literal". As filmagens aconteceram em Nova Friburgo, com uma equipe formada na própria cidade. Publicou ainda este ano o conto “Os Americanos que Vieram do Céu” na revista digital Trasgo #5.
1 – Primeiramente, seja bem vindo ao Barato Cultural! Nós fizemos uma pequena apresentação sobre o teu trabalho, que tem sido basicamente na internet. Fale um pouco como é ser escritor na era digital.
Pacheco: Eu que agradeço a oportunidade! Bem, eu acredito que antigamente deveria ser muito difícil. Imaginem a dificuldade para escrever à mão, ou digitar na máquina de escrever. Um erro era fatal, tudo deveria ser feito novamente. E para revisar? Cristo, o avanço da tecnologia mudou tudo. Com o auxílio da internet, ficou muito mais fácil publicar um texto, que antigamente só era feito em jornais ou pelas editoras. Quando eu procurava editoras para publicar meu livro – comecei a escrever em 2006 e só o editei em 2010 – descobri que muitos buscavam sue lugar ao sol publicando em blogs e decidi fazer o mesmo. Criei a Revista Pacheco, e passei a oferecer espaço para aqueles que também querem publicar seus textos na rede, totalizando mais de cinquenta autores, desde a criação do site. A internet também é um divisor de águas na literatura. Imagine o que não teria feito Machado de Assis com o auxílio da web?
2 – Mas você não acha que de certa forma a internet tornou as relações mais superficiais, mesmo com todos os benefícios que ela oferece em divulgação e publicação?

Pacheco: Eu acho que isso vai depender do uso que se faz da internet. Tudo em excesso faz mal, até água. Quando inventaram o telégrafo e o telefone, será que esse questionamento também não foi feito? A internet é um facilitador das comunicações, mas isso não quer dizer que eu deve me comunicar somente por ela. Eu trabalho na rede, mas participo de saraus, eventos literários, e distribuo livretos nos sinais de trânsito. O escritor não pode ficar atrás do teclado e esperar que os leitores o descubram. Ele deve aproveitar as relações feitas via web e ir para a rua, conversar tête-à-tête, participar de eventos. A internet é um meio, não é o fim. O cara que não reconhece isso está fadado a permanecer atrás do computador para sempre.

A entrevista completa você pode conferir acessando o link do Barato Cultural

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